terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Baby Steps

Muita coisa aconteceu nestes quase 2 anos, muita coisa mesmo...
Como já disse a minha "obsessão" passou. Como tudo passa nesta vida. Aquele sentimento forte, obsessivo, quase doentio que me fazia sofrer tanto, passou. Como? A resposta é fácil, mas o seu processo foi bastante penoso. As atitudes desprezáveis dele como pai perante a minha filha, deram asas a que os meus sentimentos por ele se transformasse em algo muito próximo do desprezo.
A julgar pelas inúmeras vezes que eu já revi o "filme" na minha cabeça, devo dizer que a "machadada" final foi proferida, também ela, e ironicamente no dia 18/03/08. Ou seja 365 dias após a minha saída de casa. No dia do terceiro aniversário da Nicole, o primeiro após o divorcio, o pai não esteve com a filha, não a procurou nem tão pouco um maldito telefonema deu à filha. Por muito doente que eu estivesse, por muito cega de amor por ele que eu estava, o certo é, que esta atitude mexeu comigo. Fez-me "acordar". Juntando a este episódio, mais uns quantos, alguns já antigos, mas aos quais eu estupidamente não dava valor, fui progressivamente perdendo o encanto por uma pessoa que no fim de tudo me fez tanto mal e tão levianamente.
As coisas mudaram de tal forma que eu já nem consigo dizer nossa filha. A Nicole é minha filha, no máximo com alguém que não aquele, como devo dizer? "homem"?
Em conversa com algumas amigas, também elas divorciadas, notasse uma frase demasiado comum no final de um relacionamento que é: eu não conheço este homem. E não quero de maneira nenhuma ser fimininista , o que vale para a mulher também vale para o homem. Eu apenas falo da minha experiência. Mas voltando atrás, isto é real, isto acontece, mas como? Ou eles(elas) são uns excelentes actores, ou as mulheres são mesmo muito burras. Eu quero acreditar que há aqui um meio termo. Mas se analisarmos algumas situações pós divorcio, chegamos à conclusão de que se cometem as maiores barbaridades. Quer seja para magoar deliberadamente o ex, ou para se "livrar" de alguém que não se quer. Quando nestas situações há crianças, elas infelizmente apanham por tabela. Tomando como exemplo esta atitude do meu "falecido" em não ter partilhado com a filha o aniversario dela temos uma prova disso. É claro que a esta acrescento mais umas quantas mas fica para a próxima...

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